Marina Tavares Dias, Olisipografia

38 anos de criatividade pessoal ao serviço do colectivo, na defesa de LISBOA

segunda-feira

'PATISSERIES' LISBOETAS

Marina Tavares Dias em LISBOA DESAPARECIDA:


As últimas representantes das confeitarias célebres são os belos salões que, nas primeiras décadas do século XX, começaram a conferir um toque aristocrata às burguesas Avenidas Novas. 

Hoje em dia, é quase nula a diferença que distingue confeitarias e pastelarias. Inicialmente, existiram apenas as primeiras, reservando-se aos padeiros o fabrico dos bolos secos. Embora também produzissem bolos com creme, as confeitarias dedicavam-se especialmente, e como o nome indica, a confeitos, conservas e doces, cujas "celebridades" incluíam frutas cristalizadas e as amêndoas da Páscoa.

A designação 'pastelaria' é mais recente. As pastelarias de 1900 recorriam, quase sempre, a dísticos franceses. Assim, a Bénard do Chiado foi "patisserie" até à década de 20 (altura em que foram proibidos os dísticos de fachada em línguas estrangeiras), e foi como "patisserie" que nasceu a Versailles (em 1922), hoje glória entre congéneres. Por "patisserie" se conheceu sempre a Bijou da Avenida da Liberdade, fundada no final de Oitocentos, que esteve até 1938 nos números 91 a 103 da avenida. 


Continua no livro.

Fotografias da Autora.







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